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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Saiba mais sobre o modelo unificado de remuneração dos professores


Como o modelo unificado de remuneração assegura a aplicação do piso nacional na remuneração dos professores? 
 A tabela aprovada para o modelo unificado de remuneração garante que todos os profissionais que têm direito ao piso nacional ganharão muito acima do que é estabelecido pela Lei e pelo Ministério da Educação. As mudanças garantem que todos os professores com nível médio de escolaridade ganharão no mínimo R$ 1.122,00, para uma jornada de 24 horas semanais – valor 57% proporcionalmente superior ao piso estabelecido pelo MEC, que é de R$ 1.187,00 para uma jornada de 40 horas semanais. Os professores com licenciatura plena ganharão pelo menos R$ 1.320,00 para uma jornada de 24 horas semanais – valor 85% proporcionalmente superior ao piso nacional.
Os professores terão ganhos reais com o modelo unificado de remuneração aprovado pela Assembleia Legislativa?
Sim. Todos os profissionais terão aumento em sua remuneração com o modelo unificado. Para se ter uma ideia, 65% dos professores receberão aumento superior a 50%, com relação aos valores recebidos em dezembro de 2010. Esse aumento será concedido de forma escalonada até 2015, sendo que a primeira parcela será paga em janeiro de 2012.
Os professores terão outros reajustes além daqueles previstos com a unificação da remuneração?
Sim. Também serão concedidos reajustes anuais aos profissionais da Educação, de acordo com a política remuneratória do Governo do Estado. O primeiro reajuste – de 5%  –  já está assegurado para abril de 2012.
O novo modelo de remuneração leva em conta o tempo de serviço e o nível de escolaridade dos professores?
Sim. O modelo unificado preservará a progressão na carreira por tempo de serviço e a promoção por escolaridade dos professores. Por tempo de serviço, os professores terão um reajuste de 2,5% a cada dois anos. Já por escolaridade, o aumento será de 10% a cada título conquistado, calculado a cada cinco anos. Importante destacar que, no modelo unificado, os professores mais beneficiados serão aqueles que têm mais tempo de carreira. Além disso, um dos critérios para posicionar o servidor no modelo unificado será  tempo de serviço. Assim, quem tem mais tempo de serviço não ficará no mesmo grau de quem está no início de carreira.
O modelo unificado de remuneração retira algum benefício conquistado pelos professores ao longo da carreira?
Não. Todas as vantagens adquiridas – como qüinqüênios, biênios e pó de giz – servirão de base para o cálculo do valor da nova remuneração no modelo unificado e serão incorporadas. Outra grande vantagem para os professores: ficam preservadas as  gratificações que, pelo modelo antigo, eram perdidas no momento da aposentadoria ou nos casos de licença médica e licença maternidade (como é o caso do “pó de giz”). 
O novo modelo de remuneração também beneficia aposentados e efetivados?
O novo modelo de remuneração traz benefícios para todos. Os efetivados e aposentados e pensionistas também serão beneficiados com o modelo de remuneração unificada, adotando-se as mesmas regras válidas para os professores em atividade.
 O modelo unificado de remuneração amplia o tempo que os professores têm para as chamadas atividades extraclasse?
Sim. A partir de 2012 começará a implantação do sistema de 1/3 (um terço) da jornada semanal dos professores dedicada a atividades extraclasse. Dessa forma, a lei federal que estabelece o piso e a forma de cumprimento da jornada será plenamente cumprida.
A unificação dos modelos de remuneração representará um impacto financeiro significativo na folha de pagamentos da Educação. De quanto será esse impacto?
As mudanças no processo de remuneração dos profissionais da educação básica representarão um aporte anual de R$ 2,1 bilhões na folha de pessoal da Educação. Até 2015, a folha anual da pasta chegará a R$ 9,8 bilhões. Esse valor corresponde a um aumento de 58% da folha em relação a dezembro de 2010 e de quase 200% em relação a 2003. Isso é resultado de um grande esforço por parte do governo.
Como o Governo de Minas vai assegurar os benefícios para todos os profissionais da educação, inclusive para aqueles ( cerca de 30%) que optaram por permanecer até agora no sistema de remuneração antigo, com valor básico e vantagens pessoais?
O Governo de Minas tomou o cuidado de criar uma tabela transitória para que professores e especialistas que têm direito ao piso nacional da educação tivessem seus direitos assegurados. Esses profissionais serão posicionados nessa tabela transitória, na qual o piso foi aplicado em todos os níveis e graus, observando benefícios, vantagens e gratificações - como quinquênios e biênios. Em seguida, migrarão para o modelo unificado de remuneração que, além de  considerar a remuneração encontrada com aplicação da tabela transitória do piso, considerará o tempo de serviço. Os aumentos serão escalonados, em percentuais anuais, até 2015, observada a situação individual de cada servidor.
Quais os esforços feitos anteriormente pelo Governo de Minas no que diz respeito à remuneração dos professores?
Nos últimos anos, o Governo de Minas adotou diversas medidas que valorizaram os professores. A nova proposta do Governo de Minas é mais um passo na valorização do trabalho dos profissionais da Educação. O quadro, que detalha os gastos com pessoal da Educação, ilustra esse esforço:

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O governo anunciou ontem que irá montar uma força-tarefa para regularizar, até janeiro do ano que vem, a situação de todos os servidores da educação que tenham processos acumulados de aposentadoria e gratificações como quinquênios e biênios. Assim, com a aplicação da nova política salarial, que unifica os benefícios ao vencimento básico, esses profissionais não ficariam prejudicados com a mudança.

Hoje será votado na Assembleia Legislativa o substitutivo ao projeto de lei 2.355/11 do Executivo, que trata da nova remuneração unificada para os servidores da Educação. A proposta do Estado é aplicar o piso salarial nacional de R$ 1.187,97 proporcional à carga horária de 24 horas semanais (o que corresponde a R$ 712,20), mas com todos os benefícios incorporados ao vencimento. O governo ainda se compromete a considerar o tempo de serviço e a qualificação profissional do servidor para aplicar o reposicionamento na tabela de cargos e salários.


Com a proposta, que precisa de aprovação da Assembleia para entrar em vigor em 2012, o menor salário pago a um professor do Estado passa a ser de R$ 1.122, para os profissionais de nível médio e R$ 1.320 para os que têm nível superior.


Escalonamento. De acordo com a secretária de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Renata Vilhena, até janeiro de 2012, todos os servidores poderão saber qual será o salário final a receber pelo subsídio e aplicação dos reajustes, que serão pagos de forma escalonada até janeiro de 2015. Para o ano que vem, está garantido 5% de aumento nos salários.


Na nova tabela, o valor do salário aumenta em 2,5% a cada letra, que representa dois anos de serviço, e tem um reajuste de 10% para cada nível de escolaridade avançado, como especialização e mestrado. Os servidores serão encaixados na mesma letra e nível em que estavam em dezembro de 2010, quando ainda não existia o subsídio. Os benefícios que o profissional possui serão calculados em cima do novo piso.


A tabela de transição será aplicada apenas para os professores. Os demais servidores da educação irão migrar diretamente para a nova tabela do subsídio.


O governo alega que optou por esse regime para unificar as remunerações e ter uma maior transparência. "Hoje, temos servidores com pagamentos individualizados com 22 gratificações diferentes. O modelo unificado é mais simplificado e transparente", explicou a secretária. Segundo o Estado, cerca de 30% dos professores terão aumento real de até 60% no salário.


A categoria, porém, não aceita a incorporação e exige que o piso nacional seja pago desde que os benefícios acumulados ao longo da carreira sejam mantidos no contracheque de forma independente.
Negociação
Sindicato alega que governo rompeu acordo
A reivindicação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) é o pagamento do piso nacional proporcional de R$ 712,20 desde que seja mantido o plano de carreira atual que prevê reajuste de 10% para cada dois anos de serviços prestados e de 22% a cada nível de escolaridade avançado. Pela proposta da categoria, um professor com nível superior e seis anos de Estado, por exemplo, teria como vencimento básico R$ 1.124,59, sem considerar os benefícios. No modelo proposto pelo governo, esse mesmo profissional receberia de forma unificada R$ 1.386,83, com todos os benefícios como quinquênios e vales-transporte já incorporados.

Com a obrigatoriedade do pagamento do piso nacional, o Estado afirma que esses percentuais de reajustes são "impraticáveis".


No sistema de subsídio, o reajuste de 10% do plano antigo passaria para 2,5% e o de 22%, para 10%. "Além de diminuir os reajustes, perderemos os benefícios, como o quinquênio, que aumenta 10% do salário a cada cinco anos", disse a coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira.


Professores e sindicato chegaram a se reunir seis vezes, desde setembro último, com o fim da greve de 112 dias. "Avançamos na proposta. Buscamos negociar, mas o sindicato não aceitou", disse a secretária Renata Vilhena. Para Beatriz, o governo rompeu a negociação e definiu um sistema de remuneração compulsório, sem apresentar à categoria. (JS)
Política anula reajuste maior, segundo Sind-UTE
De acordo com o Sind-UTE, o piso federal já tem um reajuste previsto de 16% para o próximo ano, enquanto o reajuste do subsídio, já definido pelo governo para abril de 2012, será de 5%. "Quem estiver no novo modelo não vai ser beneficiado pelos reajustes nacionais. A definição será estadual", disse a coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira.

No último mês de agosto, os servidores da educação puderam escolher entre o sistema antigo de remuneração (piso mais benefícios) e o novo modelo de subsídio proposto pelo Estado em janeiro deste ano. Entre os 404 mil trabalhadores, 118 mil optaram pelo regime antigo (30% da categoria). Agora, não haverá mais opção, todos serão transferidos para o subsídio até janeiro de 2012. (JS)
Reunião com categoria ligada aos servidores administrativos ocorreu na manhã desta quarta-feira
A secretária adjunta de Estado de Educação, Maria Ceres Pimenta Spínola Castro, recebeu representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas (Sindpúblicos/MG). Durante a reunião, realizada na manhã desta quarta-feira (23/11), foi discutida a pauta de reivindicações da categoria que inclui itens como a melhoria nas condições de trabalho dos servidores das Superintendências Regionais de Ensino e a valorização e o incentivo do servidor à capacitação. O encontro ocorreu na Secretaria de Estado de Educação (SEE), na Cidade Administrativa de Minas Gerais.
“A Secretaria se comprometeu a dar mais agilidade nos estudos da pauta de reivindicações e a definir uma pessoa que será o ponto focal na mediação das discussões entre a Secretaria e o Sindpúblicos/MG. Também vamos fazer um trabalho junto aos diretores das superintendências para um estudo da vida funcional dos servidores e um maior diálogo com o sindicato. É importante estreitar as relações, pois eles representam um segmento importante dos profissionais da educação que são os servidores administrativos”, explica a secretária adjunta.
Secretária-adjunta Maria Ceres Pimenta Spínola se reune com representantes do Sindpúblicos. Foto: Divulgação/Sindpúblicos
Demandas atendidas
Entre as reivindicações apresentadas pelo Sindpúblicos no início do ano e que já foram atendidas pela SEE estão: a certificação para diretores das Superintendências Regionais de Ensino (SREs), que teve a lista dos candidatos certificados divulgada no último dia 28 e o concurso público, que recebe inscrições para as mais de 21 mil vagas em todas as carreiras da educação até o dia 29 de novembro.
Participaram da reunião o diretor executivo do Sindpúblicos, Eduardo Sérgio Coelho e os diretores executivos regionais: Carlos Kleber Becher (Campo Belo) e Geraldo Luiz Viana Filho (Caratinga).
A reunião da SEE com a categoria reafirma uma das prioridades da gestão que é a interlocução com os atores envolvidos no universo educacional. A reunião realizada nesta manhã representa a quarta agenda da Secretaria com a categoria em 2011.
23 de Novembro de 2011

Com galerias abertas, Plenário discute projeto da educação

Após negociação entre os líderes partidários, a Reunião Extraordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais da manhã desta quarta-feira (23/11/11) pôde contar com a participação do público nas galerias. A reunião havia começado com as galerias fechadas devido a incidentes ocorridos na véspera, quando deputados da base do Governo foram impedidos de falar e objetos foram arremessados contra os parlamentares.
Iniciada às 9 horas sem a participação do público, os deputados André Quintão, Adelmo Carneiro Leão, Rogério Correia e Elismar Prado, todos do PT, solicitaram que as galerias fossem reabertas para que os trabalhos pudessem continuar. Eles argumentaram que a atitude de impedir a presença da sociedade na reunião comprometeria a própria imagem do Parlamento, que vem se pautando ao longo dos anos por uma abertura inigualável à participação popular.
Já os deputados Rômulo Viegas e Bonifácio Mourão, ambos do PSDB, alegaram que a segurança dos parlamentares seria ameaçada se as galerias fossem abertas. “Mais que uma agressão física, o ato de atirar moedas no Plenário é uma agressão à moral e à honra dos deputados”, alegou Mourão. Viegas disse que a oposição deveria se responsabilizar pelos riscos que os parlamentares iriam correr.
João Leite (PSDB) pediu que constasse na ata da reunião anterior o episódio de agressão do qual ele foi vítima na tarde de terça-feira (22), nos corredores da ALMG. O deputado relatou que foi cercado por manifestantes e atingido por uma garrafada, mas recebeu a proteção da Polícia Legislativa, que o encaminhou em segurança para uma área isolada.
A reunião foi interrompida por volta das 10 horas e reiniciada cerca de duas horas depois. O deputado Bosco (PTdoB) foi à tribuna para defender o substitutivo enviado pelo governador ao Projeto de Lei (PL) 2.355/11, que trata da remuneração dos servidores da educação básica e do pessoal civil da Polícia Militar. Sob vaias dos manifestantes nas galerias, Bosco garantiu que o novo texto significa a garantia do plano de carreira dos servidores. “Não é tudo o que os trabalhadores gostariam, mas o governo tem compromisso com a responsabilidade”, ponderou o parlamentar. Ele afirmou ainda que o projeto prevê um salário inicial aos professores maior que o previsto pelo piso nacional.
Deputados da oposição criticam proposta do Governo
O deputado Pompílio Canavez foi à tribuna para acusar o Governo do Estado de desrespeitar o acordo firmado com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) e com os deputados que participaram da comissão de negociação da política remuneratória da categoria. "O Governo já tinha tomado a decisão de impor o subsídio, acabando com a carreira dos servidores da educação", afirmou.
Já o deputado Rogério Correia (PT) chamou o Governo de traidor, pois, segundo ele, o secretário Danilo de Castro teria garantido que o piso salarial da educação seria implementado com a garantia do plano de carreira, até 2015. "O substitutivo encaminhado à Assembleia joga todos os professores no subsídio. O Governo quer burlar a lei federal, não quer implementar o piso salarial nacional", criticou. O deputado Elismar Prado (PT) fez um apelo pela retirada do regime de urgência do PL 2.355/11 e o deputado Ulysses Gomes (PT) defendeu que o projeto seja debatido antes de ser votado.
Para o deputado Sávio Souza Cruz (PMDB), o Governo do Estado não tem um projeto administrativo, "apenas a obsessão eleitoral de levar Aécio Neves à Presidência da República". "Vivemos um estado de exceção, uma ditadura pior que a dos militares, porque é subliminar, cria um movimento de culto à personalidade de Aécio Neves", acusou. Ele ainda desafiou os deputados da base governista a subirem na tribuna para explicar o substitutivo ao PL 2.355/11 "sem a apostila distribuída por Andréia Neves, a Goebbels das Alterosas".
O deputado Antônio Júlio (PMDB) lembrou que a criação do subsídio, aprovada em 2010, foi votada em menos de três dias e não atendeu aos interesses dos professores. "Nenhum de nós sabe o que o Governo quer. Não consigo entender como será a remuneração dos servidores da educação. Não tem lógica votar esse projeto em menos de 24 horas", reclamou.
22 de Novembro de 2011

Substitutivo ao PL da educação é recebido em Plenário

Foi recebido nesta terça-feira (22/11/11), em Reunião Ordinária do Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, mensagem do governador encaminhando substitutivo ao Projeto de Lei (PL) 2.355/11, que trata da política remuneratória e da carreira dos servidores da educação do Estado.
O novo texto prevê, entre outras alterações, o enquadramento de todos os professores em um modelo remuneratório único por subsídio. Para fins de remuneração, serão considerados o tempo de efetivo exercício (progressão horizontal) e o nível de escolaridade (progressão vertical) dos servidores.
O prazo para discussão do PL 2.355/11, que tramita em caráter de urgência na Casa, se encerra na próxima reunião de Plenário. Existem reuniões de Plenário convocadas para esta quarta (23), às 9, 14 e 20 horas. Finalizada esta etapa, será designado um relator para a matéria, que terá até 24 horas para emitir seu parecer. Após esses trâmites, o projeto entra na fase de votação em Plenário e tem prioridade de apreciação sobre as demais matérias, porque está na faixa constitucional.
O substitutivo foi recebido com protesto por professores que assistiram à reunião. Das galerias, representantes da categoria vaiaram deputados da base governista que tentaram se manifestar e chegaram a lançar moedas e notas de dinheiro sobre parlamentares. Após o encerramento da reunião, os servidores da educação ocuparam as dependências da ALMG em protesto contra a proposta remuneratória apresentada pelo governo.
A oposição também criticou a proposta do governador. O deputado Rogério Correia (PT) acusou o governo de ter anunciado uma nova proposta remuneratória sem negociar com a categoria. Para o deputado Pompílio Canavez (PT), o subsídio proposto é o mesmo que os professores já rejeitaram inúmeras vezes.
Os parlamentares também solicitaram a retirada do regime de urgência do projeto, que, segundo eles, estaria impedindo a discussão de outras matérias, como a que dispõe sobre reajuste para servidores do Poder Judiciário. O pronunciamento foi aplaudido pela categoria, que também acompanhava a reunião das galerias.
Na reunião de Plenário, foi recebida também mensagem do governador encaminhando emendas a projeto da política remuneratória dos servidores. Veja o resultado da reunião.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Valéria e Janete

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GLAUCOMA

Glaucoma

Definição
O glaucoma refere-se a um grupo de doenças oculares que provocam danos no nervo óptico, nervo que carrega informações visuais do olho até o cérebro.
Em muitos casos, os danos ao nervo óptico resultam de um aumento da pressão ocular, também conhecida como pressão intraocular.

Nomes alternativos

Glaucoma de ângulo aberto; glaucoma crônico; glaucoma de ângulo fechado; glaucoma congênito; glaucoma de ângulo agudo

Causas, incidência e fatores de risco

O glaucoma é a segunda maior causa de cegueira nos Estados Unidos. Existem quatro tipos principais de glaucoma:
  • Glaucoma de ângulo aberto (crônico)
  • Glaucoma de ângulo fechado (agudo)
  • Glaucoma congênito
  • Glaucoma secundário

Foto: ADAM
Glaucoma
A parte frontal do olho é preenchida por um fluido claro chamado de humor aquoso. Esse fluido é constantemente produzido na parte posterior do olho.
Ele deixa o olho através de canais na parte frontal do olho em uma área chamada de cavidade anterior, ou simplesmente de ângulo.
Qualquer coisa que diminua ou bloqueie o fluxo desse fluido para fora do olho provoca o aumento da pressão ocular.
Essa pressão é denominada pressão intraocular. Na maioria dos casos de glaucoma, essa pressão está elevada e provoca danos no nervo principal no olho, o nervo óptico.
O glaucoma de ângulo aberto (crônico) é o tipo mais comum de glaucoma.
  • A causa é desconhecida. Um aumento na pressão ocular desenvolve-se lentamente com o passar do tempo. A pressão empurra o nervo óptico e a retina para trás do olho
  • O glaucoma de ângulo aberto tende a ser hereditário. Os riscos à predisposição aumentam caso haja um pai ou avó com este tipo de glaucoma. Afro-descendentes têm maior predisposição para a doença
O glaucoma de ângulo fechado (agudo) ocorre quando a saída do humor aquoso é subitamente bloqueada. Isso origina um aumento rápido, doloroso e grave na pressão intraocular.
  • O glaucoma de ângulo fechado é uma emergência. Isso é bem diferente do glaucoma de ângulo aberto, que de forma lenta e indolor vai danificando a visão
  • Se você já teve glaucoma agudo em um olho, há um grande risco de que o outro olho seja afetado, e o médico provavelmente recomendará tratamento preventivo
  • O uso de midiátricos e de certos medicamentos pode provocar um ataque de glaucoma agudo
O glaucoma congênito é hereditário:
  • É presente no nascimento
  • Resulta de um desenvolvimento anormal dos canais de circulação do humor aquoso no olho
O glaucoma secundário é causado por:
  • Drogas, tais como os corticosteroides
  • Doenças oculares, tais como uveíte
  • Doenças sistêmicas

Sintomas

GLAUCOMA DE ÂNGULO ABERTO
  • Muitas pessoas NÃO apresentam sintomas até o início da perda da visão
  • Perda gradual da visão periférica (lateral, também denominada visão de túnel)
GLAUCOMA DE ÂNGULO FECHADO
  • Os sintomas podem ser intermitentes no início ou piorarem prontamente
  • Dor grave e súbita em um olho
  • Visão diminuída ou embaçada
  • Náusea e vômito
  • Halos coloridos ao redor das luzes
  • Olhos vermelhos
  • Olhos de aparência inchada
GLAUCOMA CONGÊNITO
  • Os sintomas costumam ser notados quando a criança tem alguns meses de vida
  • Nebulosidade na parte frontal do olho
  • Aumento de um olho ou de ambos os olhos
  • Olho vermelho
  • Sensibilidade à luz
  • Lacrimação

Exames e testes


Foto: ADAM
A lâmpada de fenda é usada para examinar, tratar (com laser) e fotografar (com uma câmera) os olhos
Um exame ocular pode ser usado para identificar o glaucoma. O médico precisará examinar o interior do olho, observando através da pupila, que geralmente é dilatada. O médico geralmente realiza um exame completo do olho.
A averiguação da pressão intraocular (tonometria) apenas não é o suficiente para diagnosticar o glaucoma, pois a pressão ocular muda.
A pressão ocular é normal em aproximadamente 25% das pessoas com glaucoma. Isso é chamado de glaucoma de tensão normal. Existem outros problemas que podem causar danos no nervo óptico.

Os testes para diagnosticar o glaucoma incluem:

  • Foto: ADAM
    A visão central e periférica é testada usando testes de campo visual. Alterações podem indicar doenças oculares, como glaucoma ou retinite
    Gonioscopia (uso de lentes especiais para verificar os canais de circulação do ângulo)
  • Teste de tonometria para medir a pressão ocular
  • Imagens do nervo óptico
  • Resposta do reflexo da pupila
  • Exame retinal
  • Exame com lâmpada de fenda
  • Acuidade visual
  • Medição do campo visual

Tratamento

O objetivo do tratamento é reduzir a pressão ocular. Dependendo do tipo de glaucoma, isso pode ser feito através de medicamentos ou cirurgia.

Tratamento para o glaucoma de ângulo aberto:
A maioria das pessoas com o glaucoma de ângulo aberto pode ser submetida a um tratamento bem-sucedido com colírios.
A maioria dos colírios usados atualmente possui poucos efeitos colaterais, em comparação aos do passado. Pode ser necessário mais de um tipo de colírio.
Alguns pacientes podem ser tratados com pílulas para baixar a pressão ocular. Novas pílulas e colírios vêm sendo desenvolvidos para proteger o nervo óptico dos danos do glaucoma.
Alguns pacientes podem precisar de outras formas de tratamento, como o tratamento a laser, para auxiliar na desobstrução da circulação do humor aquoso. Esse procedimento é geralmente indolor. Outros pacientes podem precisar de cirurgia tradicional para abrir um novo canal para o humor aquoso.

Foto: ADAM
Olho
Tratamento para o glaucoma de ângulo fechado:
O ataque do ângulo fechado agudo é uma emergência médica. A cegueira pode ocorrer alguns dias depois, quando não é tratado. Colírios, pílulas e medicamento intravenoso são utilizados para baixar a pressão.
Alguns pacientes ainda precisam ser submetidos a uma operação de emergência, chamada de iridotomia. Este procedimento usa um laser para abrir um novo canal na íris. Esse novo canal alivia a pressão e previne um novo ataque.
Tratamento para o glaucoma congênito:
Essa forma de glaucoma é quase sempre tratada com cirurgia para desobstruir as câmaras do ângulo. Isso é feito com o paciente completamente anestesiado.

Evolução (prognóstico)

Glaucoma de ângulo aberto:
Com bons cuidados, a maioria dos pacientes do glaucoma de ângulo aberto pode controlar a doença e não perder a visão, mas a doença não pode ser curada. É importante ter sempre acompanhamento médico.
Glaucoma de ângulo fechado:
Diagnóstico e tratamento imediatos ao ataque são a chave para salvar a visão. Busque o atendimento de emergência imediatamente caso haja sintomas de ataque de glaucoma do ângulo fechado.
Glaucoma congênito:
Diagnóstico e tratamento precoces são essenciais. Se a cirurgia for realizada cedo, muitos pacientes não sofrerão problemas futuros.

Ligando para o médico

Procure seu médico caso haja dor grave no olho ou perda de visão repentina, principalmente da visão periférica.
Agende uma consulta com seu médico caso tenha fatores de risco para o glaucoma e não tenha realizado exames para verificar a presença da doença.

Prevenção

Não há como prevenir um glaucoma de ângulo aberto, mas pode-se evitar a perda da visão decorrente da moléstia. Diagnóstico precoce e cuidados meticulosos são as chaves para a prevenção da perda da visão.
A maioria das pessoas que sofre de glaucoma de ângulo aberto não apresenta sintomas. Todos acima dos 40 anos devem passar um exame óptico pelo menos uma vez a cada 5 anos, ou com mais frequência se fizerem parte do grupo de risco. Os grupos de risco incluem pessoas com histórico familiar de glaucoma de ângulo aberto e afro-descendentes.
Pessoas com alto risco para glaucoma agudo podem optar por submeter-se a uma iridotomia antes de sofrer um ataque. Os pacientes que tiveram um episódio anterior podem passar por esse mesmo procedimento para impedir a recorrência.


OFTALMOLOGIA

Saúde em Itabira – HNSD começa a oferecer serviços de oftalmologia especializada

Dra. Anielle Flávia Ribeiro Rêgo, oftalmologista. (Foto: Com Agências)
O HNSD está oferecendo o serviço de oftalmologia especializado. Iniciou no mês de abril com marcação de consultas, exames e, posteriormente, fará cirurgias. O atendimento será feito no primeiro momento a pacientes da saúde suplementar e particulares até que haja a liberação do SUS.
A médica responsável pelo serviço, Dra. Anielle Flávia Ribeiro Rêgo, oftalmologista com subespecialidade em segmento anterior (doenças da córnea e catarata) e adaptação de lentes de contato, fala sobre este novo serviço.
Quais os tipos de atendimento e exames estão sendo realizados?
Consultas oftalmológicas gerais que incluem refração (prescrição de óculos); medida da pressão intraocular; identificação de doenças como glaucoma e catarata e exame de fundo de olho, o qual permite identificar doenças na retina, inclusive aquelas decorrentes de hipertensão arterial e diabetes.
Quais as cirurgias oftalmológicas serão realizadas?
Em breve, realizaremos cirurgia de catarata, problema que está diretamente relacionado ao envelhecimento da população, e cirurgias de pterígio, popularmente conhecida como carne no olho.
Como será feito o agendamento das consultas?
As consultas serão agendadas de segunda a sexta-feira pelo Ambulatório do HNSD, por meio de telefone 3839-1418 ou pelo site no link consultas.